Adeus, China: o último bailarino de Mao, de Li Cunxin - Editora Fundamento

Adeus, China: o último bailarino de Mao, de Li Cunxin - Editora Fundamento

Adeus, China: o último bailarino de Mao - Autor: Li Cunxin - Editora Fundamento - Ano: 2015 - Número de páginas: 408 - Skoob - Cortesia da editora


Adeus, Chinao último bailarino de Mao, livro da Editora Fundamento, consiste na autobiografia de Li Cunxin, que aos onze anos passou de camponês a estudante de balé na Academia de Dança de Pequim, na China comunista. Cunxin é o sexto filho de uma família de sete irmãos. Nasceu e viveu os primeiros anos de sua vida em Vila Nova, na Comuna de Li, nas proximidades da cidade de Quingdao, costa nordeste da China, que após a Revolução Cultural de 1949, passou a ser liderada por Mao Tsé-Tung. 

Armadilha, de Melanie Raabe - Editora Jangada

Armadilha, de Melanie Raabe - Editora Jangada

Aramdilha - Autora: Melanie Raabe - Editora Jangada - Ano: 2016 - Número de páginas: 302 - Skoob  - Cortesia da editora


Um thriller psicológico de tirar o fôlego, daqueles que nos tiram o sono e fazem-nos atravessar a madrugada, até que a leitura termine (relato da minha própria esperiência). Acredite, assim é Armadilha, da autora alemã Melanie Raabe, livro publicado no Brasil pela parceira Editora Jangadaque compõe o Grupo Editorial Pensamento. Simplesmente não conseguimos desgrudar do livro. A história nos apresenta Linda Conrads, escritora de sucesso de best-sellers que, após encontrar a sua irmã mais nova assassinada, desenvolve um quadro de depressão profunda e passa a viver reclusa, sem sair de casa por onze anos, em uma casa imensa, à beira de um lago. 

Uma canção de ninar, de Sarah Dessen - Editora Seguinte

Uma canção de ninar, de Sarah Dessen - Editora Seguinte

Uma canção de ninar - Autora: Sarah Dessen - Editora Seguinte - Ano: 2016 - Número de páginas: 352 - Skoob - Cortesia da editora


Uma canção de ninar, da autora Sarah Dessen, Editora Seguinte, inicia-se com uma instigante história sobre uma garota que possui certo medo de relacionamentos, pois seus pais não foram as melhores representações de amor que possuiu. Organizando o quinto casamento da sua mãe, acaba esbarrando em um vocalista de uma banda, que se chama Dexter, o que na minha sincera opinião foi bem clichê, pois é um meio muito comum apresentado nos livros. O fato curioso são as palavras que ele diz inicialmente somente para conquistar a garota, mas que vou deixar vocês descobrirem.

Lançamentos de setembro do Grupo Editorial Pensamento

Lançamentos de setembro do Grupo Editorial Pensamento

E eis que chega aquele momento interessante e tão esperado, em que ficamos sabendo sobre os lançamentos literários do mês e, claro, as chances de uma aumentar a nossa lista (já tão imensa) de futuras leituras são grandes. Inevitável! Hoje trago os lançamentos das editoras que compõem o Grupo Editorial Pensamento. Como sempre, os lançamentos são bem diversificados, o que equivale a dizer que há livros para os mais variados gostos e interesses, desde narrativas ficcionais, passando pela biografia até os livros com temática mais mística ou de auto-ajuda. Lembrando que no site do grupo é possível ler trechos das obras. Então, escolha o seu e boa leitura!

Top 5 - Livros ambientados na Segunda Guerra Mundial

Top 5 - Livros ambientados na Segunda Guerra Mundial

Tenho tentado falar sobre os meus livros preferidos, mas em anos de leitura, obviamente eles são muitos. Então resolvi organizar estas postagens em pequenos grupos de livros, inaugurando, assim, a coluna Top 5. Começo apresentando livros que abordam um tema do qual gosto muito, que são as histórias ambientadas na Segunda Guerra Mundial, e devo confessar que não é nada fácil elencar apenas cinco, pois há ótimos livros sobre o assunto. 

Fabián e o caos, de Pedro Juan Gutiérrez - Editora Alfaguara

Fabián e o caos, de Pedro Juan Gutiérrez - Editora Alfaguara

Fabián e o caos - Autor: Pedro Juan Gutiérrez - Editora Alfaguara - Ano: 2016 - Número de páginas: 195 - Skoob - Cortesia da editora


Fabián e Pedro Juan, dois rapazes cubanos com temperamentos completamente distintos, unidos por uma amizade mais que improvável, tentam sobreviver à ditadura comunista de Cuba, a ditadura do proletariado, cada um à sua maneira. Fabián e o caos, do escritor cubano Pedro Juan Gutiérrez, é mais uma preciosidade da Editora Alfaguara. Dividido em cinco capítulos que intercalam o foco narrativo entre os dois protagonistas, o livro traz uma crítica ao regime de Fidel Castro, denunciando alguns abusos ocorridos no período. 

Morte em Veneza, de Thomas Mann - Editora Companhia das Letras

Morte em Veneza, de Thomas Mann - Editora Companhia das Letras

Morte em Veneza - Autor: Thomas Mann - Editora Companhia das Letras - Ano: 2015 - Número de páginas: 188 - Skoob


No livro Morte em Veneza, que foi publicado pela Editora Companhia das Letras, Thomas Mann nos apresenta o escritor von Aschenbach, um homem maduro que enfrenta uma séria e profunda crise criativa. O personagem, que exercia o ofício da escrita desde tenra idade, foi criado dentro de duras normas de moralidade, o que o obrigava a passar a vida em busca de uma forma de conciliar a sua arte com toda essa rigidez. Seus familiares paternos, definitivamente, não possuíam nenhuma sensibilidade artística, estavam muito longe de alcançar uma "espiritualidade mais profunda". A veia artística de von Aschenbach era uma herança da família materna.

O menino no alto da montanha, de John Boyne - Editora Seguinte

O menino no alto da montanha, de John Boyne - Editora Seguinte
O menino no alto da montanha
Autor: John Boyne
Editora Seguinte
Ano: 2016
Número de páginas: 225
Livro recebido em parceria com a editora

Comovente! Não há melhor palavra para definir essa leitura. O menino no alto da montanha, de John Boyne, publicado pela Editora Seguinte, é um livro profundo e emocionante. Geralmente, histórias que se passam no período da Segunda Guerra são tocantes porque tratam da dor humana elevada a máxima potência. Este livro, porém, possui uma peculiaridade: ele não nos mostra o que aconteceu nos campos de concentração, nos guetos ou no front, pois a reflexão que ele nos traz é sobre o poder e sua capacidade de envolver e de corromper os inocentes. O livro trata, ainda, do arrependimento frente as omissões ou ações irreversíveis, que geram culpas a serem carregadas por toda uma vida.

A narrativa inicia em 1936, na cidade de Paris, e conta a história de Pierrot, um menino de apenas sete anos, que se vê órfão de pai e de mãe. Émilie, a mãe do garoto, era francesa, mas o seu pai, Wilhelm, era um ex-soldado alemão que havia lutado na Primeira Guerra, e trazia, como herança, uma imensa dor por tudo o que vira e por tudo que fora obrigado a fazer na guerra. Esse trauma o levou ao alcoolismo, tornando-o, por vezes, um fardo difícil para a família carregar. Com a morte do pai, e logo depois da mãe, o menino se vê obrigado a separar-se de seu melhor amigo, Anshel, e de seu cachorro, D'Artagnan. A mãe de Anshel, que era judia, não quis ficar com Pierrot porque o menino era gói. Então, alegando falta de condições financeiras para criar o pequeno, ela o envia a um orfanato. 

Pierrot, no entanto, não fica por muito tempo no orfanato, indo morar no alto de uma montanha em Salzburgo, sob os cuidados de sua tia Beatrix, irmã de seu pai. A tia do menino logo compra roupas e sapatos novos para ele, corta os seus cabelos à maneira alemã e troca o seu nome, de Pierrot para Pieter, pois o garoto deve tornar-se um verdadeiro alemão. Além disso, Pierrot não pode mais receber cartas de seu amigo judeu, o Anshel, a não ser que utilizem um código que não denuncie a origem judaica de Anshel. O motivo? Tia Beatrix é governanta de ninguém menos do que Adolf Hitler. 

Logo Pierrot conquista a simpatia do nazista, e torna-se membro da Juventude Alemã. Conforme Pierrot vai se envolvendo com Hitler e ganhando a sua confiança, vão ocorrendo transformações na personalidade do menino. No decorrer da narrativa vamos acompanhando uma espécie de movimento circular que acontece com o joven, que nasce Pierrot, torna-se Pieter e, após as voltas que ocorrem em sua vida, reencontra-se novamente com o Pierrot que fora um dia, porém, agora, mais velho, carregando cicatrizes que o acompanharão pela vida. Pierrot é um personagem que desperta sentimentos antagônicos, pois ainda que, em alguns momentos, torne-se algoz, nunca deixa de ser uma vítima de todo um contexto. Em O menino no alto da montanha, John Boyne nos presenteia com uma trama intensa, repleta de segredos, traições, conspirações e arrependimentos. O livro é todo narrado em terceira pessoa, para no final, nos trazer uma bela surpresa acerca desse narrador. Asseguro que a obra consiste em uma excelente leitura para jovens e adultos de qualquer idade. 

O menino no alto da montanha, de John Boyne - Editora Seguinte

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Pulp, de Charles Bukowski - Editora L&PM

Pulp, de Charles Bukowski - Editora L&PM
Pulp
Autor: Charles Bukowski
Editora L&PM
Ano: 2014
Número de páginas: 175

Último livro escrito por Charles Bukowski antes de sua morte, Pulp, publicado pela Editora L&PM, faz referência (como uma espécie de homenagem) aos livros de bolso ou revistas impressos em papel barato, fabricados com a polpa da celulose, vendidos nas bancas de revista e considerados literatura menor. Esses livros/revistas surgiram na década de 1900 e se mantiveram populares até meados da década de 1970. O livro de Bukowski narra a história do detetive Nick Belane, homem de 55 anos, profissional decadente e fracassado, que sofre de crises depressivas e costuma exagerar no consumo de bebidas alcoólicas.  

Nick Belane, narrador/protagonista, que atua como detetive particular na cidade de Los Angeles, é procurado, certo dia, por uma cliente muito especial, uma mulher belíssima, sexy, de longas e lindas pernas, chamada Dona Morte. Ela o contrata para que ele encontre o escritor francês Celine, falecido em  1961, que teria sido visto em uma livraria. A partir daí segue-se uma narrativa cuja trama é repleta de situações bizarras, com direito a personagens alienígenas,  que nos fazem questionar a sanidade mental do protagonista. Nesta obra, Bukowski consegue juntar três ingredientes que funcionam muito bem: humor, acidez e senso crítico. Embora seja um livro que nos traga algumas reflexões, presenteia-nos com muito divertimento. Pode-se dizer que se trata de uma leitura leve e agradável.


Pulp, de Charles Bukowski - Editora L&PMAlguns críticos defendem que a perseguição da morte, sofrida pelo personagem Nick Belane na história seria uma referência do autor ao modo como ele se sentia no período em que escreveu a obra, pois nessa época Bukowski já lutava para sobreviver à leucemia. Apesar disso, esse livro não possui o mesmo caráter autobiográfico dos anteriores. Outro fator importante é a ausência de cenas fortes de sexo, como há em outros trabalhos do autor. Pulp está longe de ser o meu livro preferido de Charles Bukowski, ainda assim é muito bom. Garanto que vale a leitura. 

Pulp, de Charles Bukowski - Editora L&PM

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